quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Maurício Verde


Maurício Verde
Nasceu em Caçapava, no interior de São Paulo, mas passou sua infância nos arredores da Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro.
Aos dez anos começou a ter aulas de violão em casa com seu pai, Alberto Verde, músico da Banda do Exercito do Regimento Sampaio, da Vila Militar do Rio de Janeiro, e com seu tio, Roberto Verde, professor  de violão e inspetor de Policia Civil do Rio de Janeiro.
Formou-se Técnico em Contabilidade pelo Colégio São Sebastião, no Rio de Janeiro.
Fez o curso de Composição e Regência na faculdade de Música da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, onde estudou Teoria Musical, Solfejo, Princípios de Harmonia, Ritmo e Som, Percepção Musical, com o maestro Orlando Silveira e com as professoras Carolina Alfaro e Felícia Wang.
Aos treze anos de idade fez sua primeira aparição artística profissional, tocando músicas de Chico Buarque ao violão, no Colégio Cruzeiro, no Rio de Janeiro.
Integrou o grupo Choro de varanda, com o qual foi vencedor do “Prêmio Jacob do Bandolim” no 5º Concurso de Choro em 1981 e do “Premio Ernesto Nazareth” no 6º Concurso de Choro em 1982, promovidos pela Secretaria de Municipal de Educação e Cultura do Rio de Janeiro na Sala Cecília Meireles. Com o grupo lançou o CD “Eternamente Choro”, pelo selo Rob Digital em 2002.
Participou como músico do LP “Amor existe – Osvaldo Souza e Célia de Souza” (Filigranas Musicais, 1988).
Nos anos de 1990 integrou a banda que acompanhava Dona Ivone Lara em suas apresentações, gravando nos CDs “Nasci pra sonhar e cantar” (Natasha Records, 2001), “Sempre a cantar” (Universal Music, 2004); produzindo e arranjador os CDs “Nas escritas da vida” (LGK/ Microservice, 2010) e “Baú da Dona Ivone” (Independente, 2012).
Gravou cavaquinho na coletânea de 3 LPs “Ari Barroso 90 Anos” (Fenab/ Banco do Brasil, 1992), em homenagem ao compositor.
Em 1994 participou do “Projeto Pixinguinha” com Dona Ivone Lara, Elton Medeiros e Noca da Portela.
A partir de 1994 integrou a banda de Altamiro Carrilho, com a qual participou do “Projeto Serasa” em 1999 e gravou os CDs “Altamiro Carrilho in Concert – 125 Anos de Chorinho” (Independente, 2000), “Simplesmente Música” (Independente, 2002), “Música, graça de Deus” (Independente, 2005), “Primeira noite em Niterói”,  “Segunda noite em Niterói” e a caixa com 3 CDs “Poesia do sopro” (Biscoito Fino, 2008), o box com 4 DVDs “A fala da flauta” (Biscoito Fino, 2009) e do “Songbook Altamiro Carrilho” (Choro Music, 2009).
A partir de 1995 atuou como músico da banda de João Nogueira, participando do “Projeto Pixinguinha” nesse mesmo ano. Nesse trabalho gravou o CD “João de todos os sambas” (BMG Brasil, 1998).
Tocou cavaquinho na gravação de algumas das faixas do CD instrumental  “Um alô para o six” (Kuarup, 1997), de Rossine Ferreira.
Foi um dos músicos convidados para a gravação do CD “Balaio do Sampaio” (Polygram, 1998), em tributo a Sergio Sampaio.
Participou, com o Conjunto Bar do Bola, do seriado “Mulher” e da mini série “Chiquinha Gonzaga”, com o Regional do Joaquim Antônio da Silva Callado, exibidos pela Rede Globo em 1998 e 1999, respectivamente.
No ano de 2000 apresentou-se no programa do Faustão com o Regional do Caçulinha.
Em 2001 gravou cavaquinho na coletânea “João Nogueira através do espelho”, em homenagem ao compositor e em 2008 no primeiro CD póstumo do mesmo “O nome do samba é João”, registro de show gravado em 1998 na casa Hipódromo Up, no Rio de Janeiro.
Gravou no disco “Quintais de Campo Grande” de Paulo Barcelos, lançado em 2006. Também gravou nos discos de artistas como Paulinho Tapajós, Cidinho 7 Cordas, Bruno Castro, entre outros.
A partir de 2014 integrou a Banda do Clube do Samba no Rio de Janeiro.
Por conta de seu trabalho como músico viajou por todo o Brasil, América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.

(fonte: Dicionário Cravo Albin da Musica Popular Brasileira)

 

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