quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Jaques Morelenbaum

   

Jaques Morelenbaum:
Nasceu em 18/5/1954 no Rio de Janeiro. 
Maestro. Instrumentista. Arranjador. Regente. Produtor musical. Compositor. 
Filho do maestro Henrique Morelenbaum e da professora de piano Sarah Morelenbaum. Irmão de Lucia Morelenbaum, clarinetista da Orquestra Sinfônica Brasileira, e de Eduardo Morelenbaum. 
É casado com a cantora Paula Morelenbaum.
Iniciou sua carreira artística como um dos integrantes do grupo musical A Barca do Sol. 
Entre 1984 e 1994, participou da Banda Nova de Tom Jobim, atuando em shows e gravações, como no CD "Antonio Brasileiro", vencedor do Grammy. 
Entre 1988 e 1993, acompanhou Egberto Gismonti em shows e gravações, destacando-se os álbuns "Infância" e "Música de sobrevivência".
A partir de 1992, passou a atuar com Caetano Veloso, acumulando as funções de instrumentista, arranjador e diretor musical. 
Apresentou-se, acompanhado por um grupo de ritmistas da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, no Free Jazz Festival (RJ e SP), no projeto "Samba em concerto", do Centro Cultural Banco do Brasil (RJ), e no "Projeto sexta básica", da Sala Cecília Meireles (RJ). 
Participou, em 1995, do Heineken Concerts (RJ e SP), tendo como convidados especiais Caetano Veloso, Ryuichi Sakamoto e Paula Morelenbaum. Nesse ano, formou, com Paulo Jobim, Daniel Jobim e Paula Morelenbaum, o Quarteto Jobim Morelenbaum, com o qual excursionou pela Europa, incluindo apresentação na Expo'98 realizada em Lisboa (Portugal), além de constantes apresentações nos Estados Unidos e no Brasil. 
Entre 1995 e 1996, gravou, em Nova York, os CDs "Smoochy" e "1996", de Ryuichi Sakamoto, atuando com o artista em uma turnê mundial para o lançamento de "1996". 
Em 1999, voltou a participar do Heineken Concerts, desta vez como convidado de Zeca Assumpção, ao lado de John Scofield. 
Gravou em discos de inúmeros artistas brasileiros, como Tom Jobim, Caetano Veloso, Gal Costa, Milton Nascimento e Chico Buarque, entre outros, num total de mais de 500 gravações. 
Como arranjador, atuou em discos de Tom Jobim ("Passarim", "O tempo e o vento", "Tom Jobim: inédito" e " Antonio Brasileiro"), Caetano Veloso ("Circuladô", "Circuladô vivo", "Fina estampa", "Fina estampa, ao vivo", "Tieta do agreste", "Prenda minha" e "Homaggio a Fellini e Giulieta"), Gal Costa ("Mina d'água do meu canto"), Paula Morelenbaum, Ivan Lins, Barão Vermelho e Skank, entre outros, além do álbum "Piazzollando" (homenageando a obra de Astor Piazzolla), no qual atuou também como instrumentista, regente e produtor musical. O disco foi considerado pela crítica argentina como um dos 10 melhores de 1992. Escreveu, ainda, arranjos para discos de Marisa Monte e Carlinhos Brown e para o disco acústico dos Titãs. Atuou, também, como arranjador, em trabalhos de artistas internacionais como o grupo Madredeus, a cantora portuguesa Dulce Pontes, o grupo japonês Gontiti e a cabo-verdiana Cesária Évora. 
Em 1995, formou, com Paulo Jobim, Daniel Jobim e Paula Morelenbaum, o Quarteto Jobim Morelenbaum, com o qual se apresentou no Brasil, Estados Unidos e Europa, e lançou, em 1999, o CD "Quarteto Jobim Morelenbaum". 
Como regente, dirigiu inúmeros concertos com a Orquestra Sinfônica de Salvador (BA), como o de 1997, dedicado à obra orquestral de Egberto Gismonti e tendo o compositor como solista. 
Em 1999, no Heineken Concerts realizado no Teatro Alfa (SP), regeu o concerto "A música para cinema de Antonio Pinto e Jaques Morelenbaum", que contou com a participação de uma orquestra de câmara e do pianista Antonio Pinto como solista. Dirigiu, também nesse ano, a Orquestra Sinfônica de Brasília e a Orquestra Sinfonia Cultura, da Rádio e Televisão Cultura de São Paulo, em dois concertos dentro do projeto "Concertos Sesc Sinfonia Cultura", nos quais apresentou sua produção musical para cinema. 
Como produtor musical, atuou em 32 álbuns, destacando-se "Passarim", de Tom Jobim (eleito pela revista "Jazzis" entre os melhores da década de 1980), "Mina d'água do meu canto", de Gal Costa, "Dias assim", de Beto Guedes, "Circuladô vivo", "Fina estampa" "Fina estampa, ao vivo", "Livro" e "Prenda minha" (com um milhão de cópias vendidas), de Caetano Veloso, além das trilhas sonoras para os filmes "O quatrilho", "Tieta do agreste", "Central do Brasil" e "Orfeu do carnaval". 
Como compositor, foi responsável pela trilha sonora para o longa "A república dos anjos", de Carlos del Pino, e para o curta "Água morro acima", de Maria Letícia (premiado como Melhor Filme pelo júri popular no Festival de Brasília de 1993). 
Compôs e produziu, com Caetano Veloso, as trilhas sonoras para os filmes "O quatrilho", de Fábio Barreto, indicado para o Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro em 1995, "Tieta do agreste" (1996) e "Orfeu do carnaval" (1999), ambos de Cacá Diégues. 
Compôs e produziu, com Antonio Pinto, a trilha sonora do filme "Central do Brasil", de Walter Moreira Salles, detentor de mais de 30 prêmios internacionais, e também indicado para o Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, em 1999. Por esse trabalho, recebeu o Prêmio Sharp, na categoria Melhor Trilha Sonora para o Cinema. 
Em 2002 lançou, com Paula Morelenbaum e Ryuichi Sakamoto o CD "Casa", gravado na casa de Antonio Carlos Jobim, autor de todas as músicas registradas no disco.
Em 2003, viajou com o Morelenbaum2/Sakamoto, com o qual se apresentou na Europa, onde participou dos festivais de jazz de Montreux, Viena, Coliseu de Lisboa e do Porto, Roma e Milão, entre outros, e nos Estados Unidos, lançando o CD "A day in New York".
Em 2012, participou como instrumentista, assinou os arranjos e regeu a Orquestra Petrobras Sinfônica (em atuação alternada com o maestro Carlos Prazeres) no espetáculo realizado por Gilberto Gil no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, como parte das celebrações do 70º aniversário do cantor e compositor. O espetáculo foi registrado para lançamento em DVD. Nesse mesmo ano, apresentou-se com seu grupo Cello Samba Trio, formado ao lado do violonista Gabriel Improta e do baterista Marcelo Costa, no Sesc Pompeia, interpretando composições de Noel Rosa, Ary Barroso, Dorival Caymmi e Tom Jobim. (fonte: Instituto Cultural Cravo Albin)
Com o CELLOSAM3ATRIO lanza em 2014 o CD "Saudade do Futuro-Futuro da Saudade".
O CELLOSAM3ATRIO é formado junto a Lula Galvão (violão guitarra) e Orlando Costa (percussão).


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Paulo César Feital


Paulo César Feital:

Com um leque de atividades culturais tal como a poesia e o teatro, o também autor e teatrólogo carioca Paulo César Feital está com mais de 40 anos de composição e hoje é considerado como um dos autores mais atuantes da música popular ao longo destes últimos anos.
Aos 14 anos Feital compôs a primeira sua que seria gravada por alguém. E esse alguém nada mais era que o conceituado sambista Moreira da Silva. Depois dessa composição percorreu os caminhos comuns aos jovens compositores da época: Festivais estudantis e universitários.
Inspirado por nomes como Noel Rosa e Orestes Barbosa deu continuidade em sua carreira de compositor, e por volta do ano de 1973, iniciou uma parceria extremamente prolífera com o também compositor e violonista Cláudio Cartier. Dessa parceria nasceu clássicos do cancioneiro popular brasileiro como: "Saigon"; "Perfume Siamês"; "Dias de Lua"; "Cinelândia"; "No Analices"; "Meu Louco" e "Bolero de Neblina". Outros sucessos de Feital são as canções "40 anos", "O pleito" e "300 anos" (com Altay Veloso), "Flamboyant" (com Jota Maranhão) entre outros.
Seu currículo é vasto. No Cinema, assinou as trilhas musicais, do curta metragem “Colônia Juliano Moreira”, e a incidental do longa “Lucio Flávio o Passageiro da Agonia”. Já no teatro, as trilhas de “Subo nesse Palco” e “Temporal”. Ainda no teatro, é autor das peças “Lua com Limão”, “O Primo do Presidente”, “Beto, filho de Mayra” e o infantil “Chorinho de Pelúcia”
Como diretor, esteve à frente de grandes espetáculos: “50 anos de Elizeth Cardoso”, “De amor é Bom” , “Xingu” e Farmacopéia” com João Nogueira,” 40 anos de Elis”, “Viva Clara” com Fagner, Chico Buarque, Beth Carvalho e João Nogueira, “15 anos de Carlinhos Vergueiro”, “Corrente de Aço” com Roberto Ribeiro,”... entre outros.
Feital foi incluído no livro “Antologia dos 50 Maiores Poetas Cariocas do Século” de Olga Savari; Antologia da Música Brasileira de Haroldo Costa no Dicionário da MPB de Ricardo Cravo Albim, e ganhou vários prêmios, como o “Sharp” de música, “Prêmio Castro Alves de Sonetos” Festival Internacional Latino Americano,etc.,
É autor da peça” E Daí, Isadora?” em parceria com a roteirista e psicanalista Eliza Maciel,direção de Bibi Ferreira, estrelada por Tânia Alves e Jalusa Barcellos.
Em 2003, gravou o cd “Ofício: Brasileiro” registro de sua obra e parcerias, pelo selo MECBR.
São mais de 300 músicas gravadas por vozes como: Milton Nascimento, Nana Caymmi,Chico Buarque, Emílio Santiago, Alcione, Beth Carvalho, Leny Andrade,MPB-4, Danilo Caymmi, Quarteto em Cy, João Nogueira, Zezé Mota, Cauby Peixoto, Pery Ribeiro, Tim Maia, Sandra de Sá, entre outros. Tem como parceiros, reconhecidos nomes do cenário musical do país: Roberto Menescal, Nelson Cavaquinho, Guinga, Suely Costa, Elton Medeiros, João Nogueira, Carlinhos Vergueiro, Gilson Peranzzetta, Jorge Aragão, Luiz Carlos da Vila, Lenine, Hélio Delmiro, Cristóvão Bastos, Jorge Simas, Cláudio Cartier, Altay Veloso, para citar alguns.
Apesar do pouco reconhecimento que geralmente é dado aos compositores como um todo, Feital assim como aqueles que se dedicam ao ofício de compor aquilo que muitas vezes queremos dizer, mas temos tal lirismo para abordar o tema como eles abordam. É por essas e outras que nomes como o de Paulo César Feital merecem ser lembrados pela passagem de qualquer data relevante. Completou 60 anos ao longo de 2011. Sempre ativo, realiza parcerías com músicos e produtores, apresentando a cultura carioca ao mundo.
(fonte: http://www.samba-choro.com.br/)

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Baianinho







Eládio Gomes dos Santos,nasceu em 3 de set. de 1936 em Salvador, Bahia. 
Tornou-se conhecido artisticamente como Baianinho da Encima da Hora.
Foi um dos fundadores do G.R.E.S. Encima da hora.
Vencedor do Concurso "Cidadão Samba" em 1992.
Vencedor do primeiro Estandarte de Ouro na categoria de Samba Enredo ( O saber Poético da Literatura de Cordel-O pavão Misterioso).
Dentre os artistas com o qual gravou, destacam-se: Jorge Benjor, Jair Rodrigues, Bezerra da Silva, Jorginho do Império, Conjunto Nosso Samba.
Seu maior sucesso em Disco- "Ê baiana", com Clara Nunes.
No ano de 2004, baianinho brilhou no Show que fez dentro do Projeto "Retratos do Brasil, no Sesc de Madureira e tambem no Projeto Samba Falado, no Circuito Sesc.
Em 2004, foi homenageado pela beija Flor de Nilópolis e em julho de 2005, a homenagem recebida, foi na Associação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro.
No ano de 2006 completou 50 anos de samba e 70 anos de idade. Na festa-show "Jubileu de Ouro - 50 anos de samba e 70 de idade - Baianinho e convidados", na Quadra da Escola de Samba Em Cima da Hora,  recebeu Trio Calafrio, Beth Carvalho, Jorginho do Império, Rubem Confete, Gabrielzinho de Irajá, Tia Surica e Dorina, entre outros amigos e artistas.
Continua animando shows, teatros, centros culturais, quadras de escolas de samba. Sempre salas cheias com um público que o ama de paixão.
(fonte: Instituto Cultural Cravo Albin)

Didu Nogueira. Projeto Clube do Samba nas Rodas do Rio.





Sobrinho do saudoso João Nogueira, o cantor e produtor Didu Nogueira cria o projeto Clube do Samba nas Rodas do Rio, que além de homenagear templos do samba carioca, resgata a memória dos polos criadores e irradiadores da cultura do samba.

Sáloa Farah



A identificação do talento da carioca Sáloa Farah com o trabalho de produção musical de Halsey Mendes em 2007, teve como resultado toda a originalidade do seu CD de estréia, “DELICADEZA”. O Trabalho foi acolhido pelo compositor Roberto Menescal, que enriqueceu ainda mais o projeto, incluindo canções marcantes.
Com Menescal, a cantora teve a oportunidade de levar sua voz para o exterior, Japão, USA, Inglaterra e outros, onde participou do CD Stevie Wonder in Bossa, Bossa do Papai Noel, Beatles In Bossa, e outros. (fonte:saloafarah.nafoto.net)


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Roberto Menescal & Andrea Amorim



ROBERTO MENESCAL
Com mais de 50 anos de carreira, Menescal vem apresentando trabalhos de altíssima qualidade. Além de gravar com importantes nomes como Paul Winter, Toots Thielemans e Herbie Mann, e orquestrar discos de inúmeros artistas, como Maysa, Silvinha Telles, Lúcio Alves, Caetano Veloso, João Bosco e Alcione, desenvolveu trabalhos como produtor de discos com Elis Regina, com quem trabalhou também como músico e arranjador, Leila Pinheiro, Emílio Santiago, Nara Leão, Joana, Ivan Lins e Oswaldo Montenegro e outros artistas. Compositor de mais de 400 músicas, com 30 LPs e Cds gravados, 10 DVDs – dentre eles “Roberto Menescal – 50 anos de Bossa Nova”, “Bossa nova in Concert”, “Agarradinhos”, com Leila Pinheiro e DVD “United Kingdom of Ipanema”, com o guitarrista Andy Summers (The Police) e a cantora Cris Delanno – Menescal coleciona também alguns livros em sua homenagem como o Songbook “O melhor de Roberto Menescal (Ed. Irmãos Vitale) e os três livros; “Roberto Menescal” (Ed. Estácio de Sá), “O barquinho vai – Roberto Menescal e suas histórias” (Bruna Fontes/Ed Irmãos Vitale) e “Essa tal de Bossa Nova (Bruna Fontes/Ed. Prumo). Na área do cinema foi protagonista ao lado do compositor Carlos Lyra do documentário “Coisa Mais linda” (Paulo Tiago). Atualmente, além de tocar violão e guitarra, dirige um selo musical e gerencia novos grupos e projetos musicais, como o Bossacucanova. O último trabalho foi produzir um documentário sobre bossa nova, intitulado Coisa mais linda, em 2005, com o velho amigo Carlos Lyra.
Sua nova parceira musical, ANDREA AMORIM, foge do estereótipo das cantoras bossanovistas em sua interpretação e aparência. Ex-roqueira de Garanhuns, apaixonou-se pela Bossa Nova quando conheceu Menescal e consolidou sua paixão quando viajou em turnê para o Japão conhecendo de perto o amor que os japoneses têm por Menescal e por esse ritmo brasileiro.

(fonte: SESI-Cultural)

No Olho da Rua & Juli Mariano





No Olho da Rua (Samba-Jazz/Bossa Nova) é uma banda composta por Paulo Rego (sax e flauta), Bernardo Bezerra (teclado), Gustavo Schnaider (bateria), Nito Lima (guitarra e violão), e Rodrigo Ferrera (baixo). Junto, a cantora carioca Juli Mariano.